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1.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; ago. 2023. 306 p.
Monografía en Portugués | LILACS | ID: biblio-1511505

RESUMEN

O livro "A saúde indígena nas cidades: redes de atenção, cuidado tradicional e intercultural", se consolidou a partir de trabalhos e incursões desenvolvidos junto aos povos indígenas no Brasil, com especial atenção aos que vivem em contextos urbanizados. O conjunto da obra aborda experiências na atenção básica e especializada com populações indígenas, o trabalho em saúde indígena, promoção e educação em saúde indígena, vigilância de agravos com populações indígenas, cuidado tradicional e intercultural, ações de enfrentamento da covid-19 nos territórios na relação com as redes de atenção instituídas nos centros urbanos de cidades situadas nos estados do Amazonas, Tocantins, São Paulo, Mato Grosso, Santa Catarina. O livro concentra um conjunto de relatos e resultados de pesquisas, bem como reflexões fundamentadas sobre processos, estruturas e contextos diferenciados de produção de cuidado, na perspectiva da multiculturalidade, representativos das populações indígenas que acessam os serviços de saúde de quatro das cinco regiões brasileiras. Assim, a obra colabora com a realização de um mundo melhor, quando apresenta dispositivos, arranjos e agenciamentos para a produção do cuidado junto a populações vulneráveis socioambientalmente, contrariando um sistema social discriminatório para indígenas que gera desigualdades sociais, principalmente nos centros urbanos.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Embarazo , Recién Nacido , Lactante , Preescolar , Niño , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Adulto Joven , Asistencia Sanitaria Culturalmente Competente , Servicios de Salud del Indígena
2.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, BDENF | ID: biblio-1436244

RESUMEN

Objetivo: compreender os efeitos da pandemia COVID-19 na Atenção Primária à Saúde dos indígenas, na percepção dos profissionais da saúde. Método: pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa. Contou-se com a participação de sete profissionais que atuavam em uma Unidade Básica de Saúde vinculada ao Distrito Sanitário Especial Indígena no Rio Grande do Sul, Brasil. Foram desenvolvidas entrevistas semiestruturadas no primeiro semestre de 2022. A análise dos dados foi norteada pela análise de conteúdo temática. Resultados: os efeitos da COVID-19 na saúde dos indígenas na Atenção Primária envolveram o processo de trabalho na conjuntura pandêmica, cuidado integral à saúde da população indígena, saúde mental dos profissionais e dos indígenas. Conclusão: frente aos desafios vividos, destacou-se a eficiência e responsabilidade dos profissionais atuantes na Atenção Primária dos indígenas, desde a vigilância até a reabilitação, para a preservação da saúde dos indivíduos e coletivos.


Objective: to understand the effects of the COVID-19 pandemic on the Primary Health Care of indigenous people, in the perception of health professionals. Method: exploratory research, with a qualitative approach. Seven professionals who worked in a Basic Health Unit linked to the Special Indigenous Health District in Rio Grande do Sul, Brazil participated. Semi-structured interviews were developed in the first half of 2022. Data analysis was guided by thematic content analysis. Results: the effects of COVID-19 on the health of indigenous people in Primary Care involved the work process in the pandemic situation, comprehensive health care for the indigenous population, mental health of professionals and indigenous people. Conclusion: in view of the challenges experienced, the efficiency and responsibility of professionals working in Primary Care for indigenous people were highlighted, from surveillance to rehabilitation, for the preservation of the health of individuals and groups.


Objetivo: comprender los efectos de la pandemia de COVID-19 en la Atención Primaria de Salud de los indígenas, en la percepción de los profesionales de la salud. Método: investigación exploratoria, con enfoque cualitativo. Participaron siete profesionales que actuaban en una Unidad Básica de Salud vinculada al Distrito Especial de Salud Indígena de Rio Grande do Sul, Brasil. Las entrevistas semiestructuradas se desarrollaron en el primer semestre de 2022. El análisis de datos se orientó por el análisis de contenido temático.Resultados: los efectos del COVID-19 en la salud de los indígenas en la Atención Primaria involucraron el proceso de trabajo en situación de pandemia, la atención integral a la salud de la población indígena, la salud mental de los profesionales y los indígenas.Conclusión: frente a los desafíos vividos, se destacó la eficiencia y responsabilidad de los profesionales que actúan en la Atención Primaria de los indígenas, desde la vigilancia hasta la rehabilitación, para la preservación de la salud de las personas y de los grupos.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Atención Primaria de Salud , Personal de Salud , Salud de Poblaciones Indígenas , COVID-19 , Investigación Cualitativa , Servicios de Salud del Indígena
3.
Saúde Soc ; 32(3): e220127pt, 2023. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1522951

RESUMEN

Resumo O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS), como parte do Sistema Único de Saúde (SUS), é responsável pela atenção à saúde dos povos indígenas do Brasil. Em âmbito local, são os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) os responsáveis pela gestão, planejamento e organização do processo de trabalho das equipes multidisciplinares de saúde indígena (EMSI), que realizam a atenção primária à saúde para essa população. O objetivo do estudo foi analisar como ocorrem o planejamento e a gestão do processo de trabalho das EMSI. Foi realizado um estudo de casos múltiplos holístico, considerando sete DSEI como unidades de análise. A principal fonte de dados utilizada foi a entrevista e, de forma complementar, a observação direta. Os resultados indicaram que, de forma geral, o planejamento está presente na organização do processo de trabalho das equipes, com variações entre os DSEI. A efetivação das ações planejadas foi relacionada à disponibilidade de diferentes recursos: funcionamento adequado do sistema de informação e a articulação intra e intersetorial do SasiSUS. Como conclusão, apontou-se a necessidade de radicalização da participação no planejamento e na gestão, necessária a uma ação coordenada para garantia da atenção diferenciada e dos princípios do SUS.


Abstract The Indigenous Health Care Subsystem (SasiSUS), as part of the Brazilian National Health System (SUS), is responsible for health care for indigenous peoples in Brazil. At the local level, the Special Indigenous Health Districts (DSEI) are responsible for managing, planning, and organizing the work process of the multidisciplinary indigenous health teams (EMSI), which provide primary health care for this population. The objective of the study was to analyze how the planning and the management of the EMSI work process occurs. A holistic multiple-case study was carried out, considering seven DSEI as units of analysis. The main source of data used were interviews and, in a complementary way, direct observation. The results indicated that, in general, planning is present in the organization of the teams' work process, with variations between the DSEI. Carrying out the planned actions was related to the availability of different resources: adequate functioning of the information system and the intra and intersectoral articulation of SasiSUS. As a conclusion, the need to radicalize participation in planning and management, necessary for a coordinated action to guarantee differentiated care and the principles of SUS, was pointed out.


Asunto(s)
Sistema Único de Salud , Sistemas Locales de Salud , Gestión en Salud , Planificación en Salud , Servicios de Salud del Indígena
4.
Trab. Educ. Saúde (Online) ; 21: e02227226, 2023. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1515611

RESUMEN

RESUMO: A resolutividade relaciona-se à capacidade de solução dos problemas de saúde nos serviços. Em 1999, o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena foi integrado ao Sistema Único de Saúde no Brasil, passando a seguir os seus princípios e diretrizes. Este estudo teve por objetivo identificar e mapear os desafios ou problemas relacionados às práticas em saúde para a resolutividade no Subsistema de Saúde Indígena após a integração. Trata-se de uma revisão de escopo que utilizou seis bases de dados nacionais e internacionais. Os estudos elegíveis tiveram como critério base o mnemônico PCC (P: população indígena; C: desafios ou problemas para a resolutividade; C: subsistema de saúde indígena brasileiro). Foram encontrados 1.748 estudos e selecionados 33, com predomínio de estudos qualitativos. Os desafios ou problemas sensíveis para o processo da resolutividade foram encontrados nos aspectos que tangem à educação em saúde, à interculturalidade, ao acesso universal e aos recursos em gestão. O saber tradicional é pouco valorizado pelo sistema de saúde. A deficiência de recursos humanos e materiais, a falta de efetiva educação permanente e de capacitações para trabalhar no contexto intercultural produzem barreiras de acesso e comprometem a resolutividade nos serviços, aumentando assim as iniquidades em saúde.


ABSTRACT: Resolubility relates to the ability to solve health problems in services. In 1999, the Indigenous Health Care Subsystem was integrated into the Brazilian Unified Health System, following its principles and guidelines. The objective of this study was to identify and map the challenges or problems related to health practices for solving in the Indigenous Health Subsystem after integration. This is a scope review that used six national and international databases. Eligible studies were based on mnemonic PCC (P: indigenous population; C: challenges or problems for resolution; C: Brazilian indigenous health subsystem). A total of 1,748 studies were found and 33 were selected, with predominance of qualitative studies. The challenges or problems that are sensitive to the resolution process were found in the aspects that are related to health education, interculturality, universal access and management resources. Traditional knowledge is underrated by the health system. The deficiency of human and material resources, the lack of effective permanent education and capacitations to work in the intercultural context, produce barriers to access and compromise the resolubility in services, thus increasing the inequities in health.


RESUMEN: La resolución se refiere a la capacidad de resolver problemas de salud en los servicios. En 1999, el Subsistema de Atención de Salud Indígena se integró en el Sistema Único de Salud de Brasil, siguiendo sus principios y directrices. El objetivo de este estudio fue identificar y mapear los desafíos o problemas relacionados con las prácticas de salud para resolver en el Subsistema de Salud Indígena después de la integración. Esta es una revisión de alcance que utilizó seis bases de datos nacionales e internacionales. Los estudios elegibles se basaron en PCC mnemónicos (P: población indígena; C: desafíos o problemas para la resolución; C: subsistema de salud indígena brasileño). Se encontraron 1.748 estudios y se seleccionaron 33, con predominio de estudios cualitativos. Los desafíos o problemas que son sensibles al proceso de resolución se encontraron en los aspectos que están relacionados con la educación en salud, la interculturalidad, el acceso universal y los recursos de gestión. El conocimiento tradicional es subestimado por el sistema de salud. La deficiencia de recursos humanos y materiales, la falta de educación permanente efectiva y de capacitaciones para trabajar en el contexto intercultural, producen barreras para acceder y comprometer la solubilidad en los servicios, aumentando así las desigualdades en salud.


Asunto(s)
Humanos , Solución de Problemas , Sistema Único de Salud , Indígenas Sudamericanos/etnología , Salud de Poblaciones Indígenas , Servicios de Salud del Indígena/provisión & distribución , Brasil/etnología , Capacitación Profesional , Competencia Cultural , Accesibilidad a los Servicios de Salud , Servicios de Salud del Indígena/organización & administración
5.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 25(284): 7063-7074, jan-2022.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, BDENF | ID: biblio-1371100

RESUMEN

Objetivo: conhecer a atuação da equipe de enfermagem na assistência a população indígena do polo base Mamori. Método: estudo descritivo, exploratório e transversal com abordagem qualitativa, realizado no período de dezembro de 2019 a janeiro de 2020, com quatro enfermeiros e oito técnicos de enfermagem que prestam assistência no polo base de Mamori no município de Eirunepé do Estado do Amazonas. Os dados foram coletados através de um roteiro de entrevista, após foram transcritas na integra e submetida a análise dos dados, que seguiram as etapas da análise temática de Minayo. Resultados: foram identificadas duas categorias, desvelando-se as ações da equipe de enfermagem (1), os a atualização ao contexto social e cultural dos povos indígenas (2). Conclusão: a equipe de enfermagem desempenha uma ação atuante de acordo com as especificidades das duas etnias, ao possuir uma assistência criativa, fazendo uso de estratégias que se relacionam e respeitam os saberes tradicionais.(AU)


Objective: to understand the performance of the nursing team in assisting the indigenous population of the Mamori hub. Method: descriptive, exploratory and cross-sectional study with a qualitative approach, conducted in the period from December 2019 to January 2020, with four nurses and eight nursing technicians who provide care in the Mamori hub in the municipality of Eirunepé in the State of Amazonas. The data were collected through an interview script, after they were transcribed in full and subjected to data analysis, which followed the steps of Minayo's thematic analysis. Results: two categories were identified, unveiling the actions of the nursing team (1), and the update to the social and cultural context of indigenous peoples (2). Conclusion: the nursing team performs an active action according to the specificities of the two ethnicities, by having a creative assistance, making use of strategies that relate to and respect the traditional knowledge.(AU)


Objetivo: conocer la actuación del equipo de enfermería en la asistencia a la población indígena del núcleo de Mamori. Método: estudio descriptivo, exploratorio y transversal con enfoque cualitativo, realizado en el período de diciembre de 2019 a enero de 2020, con cuatro enfermeras y ocho técnicos de enfermería que prestan atención en el núcleo de Mamori en el municipio de Eirunepé en el Estado de Amazonas. Los datos se recogieron mediante un guión de entrevista, tras lo cual se transcribieron en su totalidad y se sometieron a un análisis de datos, que siguió los pasos del análisis temático de Minayo. Resultados: se identificaron dos categorías, revelando las acciones del equipo de enfermería (1), la actualización al contexto social y cultural de los pueblos indígenas (2). Conclusión: el equipo de enfermería desempeña una actuación acorde con las especificidades de las dos etnias, a fin de contar con una asistencia critica, haciendo uso de estrategias que se relacionan y se inspiran en los conocimientos tradicionales.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Servicios de Salud del Indígena , Enfermeras Practicantes , Atención de Enfermería
6.
Bol. malariol. salud ambient ; 61(4): 748-760, dic. 2021. tab., ilus.
Artículo en Español | LILACS, LIVECS | ID: biblio-1399938

RESUMEN

Con el propósito de analizar el comportamiento de las relaciones entre médico/odontólogo y paciente, mediadas por la comunicación intercultural, se realizó un estudio que contó con la participación de 200 indígenas de la etnia Kichwa Salasaka y 33 profesionales sanitarios. Mediante la aplicación de encuestas fueron explorados elementos esenciales como los idiomas que ambos grupos dominan; asistencia a consulta de los indígenas; calidad de la atención; formación bilingüe del odontólogo y percepción de la comprensión por parte de ambos grupos. Entre los resultados obtenidos se encuentra la no comprensión de los pacientes de las orientaciones que reciben en la consulta, insuficiente conocimiento la lengua Kichwa por parte del equipo de salud y en consecuencia insuficiente transferencia de la información. Identificada la problemática comunicacional médico/odontólogo - paciente, se recomienda la implementación de políticas de salud sustentadas en el enfoque intercultural(AU)


With the purpose of analyzing the behavior of the medical/dentist-patient relations, mediated by the intercultural communication, a study was carried out that counted on the participation of 70 indigenous people of the ethnic Kichwa Salasaca and 33 doctors and dentist. Through the application of surveys, essential elements were explored such as the languages that both groups dominate; assistance to indigenous consultation; Quality of care; Bilingual training of the dentist and perception of the understanding on the part of both groups. Among the results obtained is the non-comprehension of the patients of the orientations they receive in the consultation, insufficient knowledge the Kichwa language by the health team and consequently insufficient transfer of the information. Identified the communicational problems medical/entist-patient, we recommend the implementation of health policies based on the intercultural approach(AU)


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Calidad de la Atención de Salud , Etnicidad , Competencia Cultural , Asistencia Sanitaria Culturalmente Competente , Pueblos Indígenas , Lengua , Encuestas y Cuestionarios , Comunicación , Relaciones Dentista-Paciente , Ecuador , Servicios de Salud del Indígena , Lenguaje
7.
Rev. bioét. (Impr.) ; 29(3): 487-498, jul.-set. 2021.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1347136

RESUMEN

Resumo Este artigo aponta aspectos socioculturais, teóricos e jurídicos para uma bioética intercultural na atenção à saúde dos povos indígenas do Brasil. A partir de uma perspectiva que busca construir práticas bioéticas adequadas aos encontros entre culturas, o texto argumenta que o foco em tecnologias leves de saúde pode ser um caminho para superar as dificuldades encontradas em um contexto permeado pela colonialidade e o racismo estrutural. Algumas experiências de prática bioética intercultural são apresentadas no artigo. Essas experiências, apesar de se referirem ao contexto brasileiro, podem ser aplicadas em outros cenários de encontro entre diferentes culturas.


Abstract This article points out sociocultural, theoretical and legal aspects for intercultural bioethics in health care for Indigenous peoples in Brazil. From a perspective that seeks to build bioethical practices suitable for encounters between cultures, the text argues that focusing on soft health technologies can help overcome the difficulties found in a context permeated by coloniality and structural racism. A few experiences of intercultural bioethical practice are presented in the article. Despite referring to the Brazilian context, such experiences can be applied in other scenarios where different cultures meet.


Resumen Este artículo señala aspectos socioculturales, teóricos y legales para una Bioética intercultural en la atención a la salud de los pueblos indígenas de Brasil. Desde una perspectiva que busca construir prácticas bioéticas adecuadas para el encuentro entre culturas, el texto sostiene que el enfoque en tecnologías blandas de salud puede ser una forma de superar las dificultades encontradas en un contexto permeado por la colonialidad y el racismo estructural. Algunas experiencias de práctica bioética presentados neste artículo, aunque sean del contexto indígena brasileño, pueden ser aplicadas a otros contextos de encuentros culturales.


Asunto(s)
Humanos , Discusiones Bioéticas , Salud de Poblaciones Indígenas , Competencia Cultural , Servicios de Salud del Indígena/ética , Brasil
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(1): 14-19, Jan. 2021. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1156085

RESUMEN

Abstract Objective Considering the increased frequency of maternal deaths reported from 2001 to 2005 for Indigenous andmestizo women from the Ecuadorian rural area ofOtavalo,where the Kichwa people has lived for centuries, the objective of the present article is to describehow the efforts of the local health community and hospital workers together with a propitious political environment facilitated the implementation of intercultural childbirth,which is a strategy that respects the Andean childbirth worldview. Methods We evaluated a 3-year follow-up (2014-16) of the maternal mortality and the childbirth features (4,213 deliveries). Results Although the Western-style (lying down position) childbirth was adopted by 80.6% of the pregnant women, 19.4% of bothmestizo and Indigenous women adopted the intercultural delivery (squatting and kneeling positions). Both intercultural (42.2%) and Western-style (57.8%) childbirths were similarly adopted by Kichwa women, whereas Western-style childbirth predominated among mestizo women (94.0%). After the implementation of the intercultural strategy in 2008, a dramatic decrease of maternal deaths has been observed until now in both rural and urban Otavalo regions. Conclusion This scenario reveals that the intermingling of cultures and respect for childbirth traditions have decreased maternal mortality in this World Health Organization- awarded program.


Resumo Objetivo Considerandoa crescente frequência demortesmaternas notificadas de 2001 a 2005 entre mulheres indígenas e mestiças da área rural equatoriana de Otavalo, onde o povo Kichwa vive há séculos, o objetivo deste artigo é descrever como os esforços da comunidade local de saúde e dos trabalhadores hospitalares, juntamente com um ambiente político propício, facilitaram a implementação do parto intercultural, que é uma estratégia que respeita a visão de mundo do parto andino. Métodos Foram avaliadas as características da mortalidade materna e do parto (4.213 partos) por um período de 3 anos (2014-16) Resultados Embora o parto no estilo ocidental (posição deitada) tenha sido adotado por 80,6% das gestantes, 19,4% das mestiças e indígenas adotaram o parto intercultural (posições de agachamento e ajoelhamento). Os partos interculturais (42,2%) e ocidentais (57,8%) foram adotados de maneira semelhante pelas mulheres Kichwa, enquanto o parto ocidental predominou entre as mestiças (94,0%). Após a implementação da estratégia intercultural em 2008, foi observada uma redução drástica de mortes maternas nas regiões rurais e urbanas de Otavalo. Conclusão Esse cenário revela que a mistura de culturas e o respeito às tradições do parto diminuíram a mortalidade materna neste programa premiado pela Organização Mundial de Saúde.


Asunto(s)
Humanos , Embarazo , Adulto Joven , Parto Obstétrico/mortalidad , Pueblos Indígenas , Mortalidad Materna , Características Culturales , Parto Obstétrico/estadística & datos numéricos , Ecuador , Servicios de Salud del Indígena , Servicios de Salud Materna , Persona de Mediana Edad
9.
Rev. salud pública ; 22(4): e303, July-Aug. 2020.
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-1139454

RESUMEN

RESUMEN La población indígena tiene condiciones de vida inferiores al resto, reflejadas en mayor morbilidad y mortalidad a pesar de la cobertura del Sistema de Salud. Por ello, es importante conocer las causas de estas diferencias. Para esto, se hace uso de la interculturalidad como puente entre la cultura occidental y la cultura indígena. En este encuentro de saberes se identifica el modelo de salud indígena como respuesta cultural a la necesidad de mantener la salud y tratar la enfermedad, un modelo organizado jerárquicamente en el que la salud del individuo depende además de sus hábitos, de la armonía con la naturaleza, el espíritu, los dioses y su comunidad. Este modelo había sido menospreciado hasta hace poco tiempo por la comunidad científica; pero, gracias a los estudios en interculturalidad, se sabe que la salud también debe ser intercultural y que las políticas públicas deben incluirla para poder obtener los resultados esperados en la comunidad objetivo. Para hacer realidad estas políticas públicas debe haber voluntad y agenda política, una adecuada estructura en los servicios de salud y formación de los profesionales de la salud en interculturalidad desde sus estudios técnicos, tecnológicos, profesionales y de posgrado. Esas políticas públicas deben contener: capacitación, empleo de la lengua indígena local, alimentación y equipamiento con elementos tradicionales, diálogo respetuoso con los médicos tradicionales, atención humanizada, entre otros. Así se brinda una atención en salud de calidad que respeta las diferencias culturales de toda la población.(AU)


ABSTRACT The indigenous population has lower living conditions reflected in higher morbidity and mortality despite the coverage of the Health System, so it is important to know the causes of these differences. For this, Interculturality is used as a bridge between western culture and indigenous culture. In this meeting of knowledge, the indigenous health model is identified as a cultural response to the need to maintain health and treat disease, a hierarchically organized model in which the health of the individual also depends on their habits, on harmony with nature, the spirit, the gods and their community. Until recently, this model had been undervalued by the scientific community, but thanks to studies in Interculturality, it is known that health must also be intercultural and that public policies must include it in order to obtain the expected results in the target community. To make these public policies a reality, there must be a will and a political agenda, an adequate structure in the health services and training of health professionals in interculturality from their technical, technological, professional and postgraduate studies. These public policies must contain training, use of the local indigenous language, food and equipment with traditional elements, respectful dialogue with traditional doctors, humanized care, among others. This provides quality health care that is respectful of cultural differences to the entire population.(AU)


Asunto(s)
Política Pública , Asistencia Sanitaria Culturalmente Competente/tendencias , Servicios de Salud del Indígena/organización & administración , Medicina Tradicional/métodos , América Latina
10.
Arch. argent. pediatr ; 118(4): 240-: I-244, II, agosto 2020.
Artículo en Inglés, Español | LILACS, BINACIS | ID: biblio-1118480

RESUMEN

Introducción. Las poblaciones indígenas están atravesando profundos cambios en su estilo de vida que afectan la salud y la manera en que tratan sus enfermedades. El objetivo del estudio fue determinar los itinerarios terapéuticos que las madres qom siguen cuando perciben que sus hijos están enfermos.Población y métodos. Se trabajó en la comunidad periurbana de Namqom, en la provincia de Formosa, con un grupo de madres con niños pequeños, quienes fueron entrevistadas en sus hogares hasta lograr saturación. El estudio siguió un diseño exploratorio cualitativo, basado en un modelo conceptual de creencias de salud.Resultados. Los itinerarios terapéuticos elegidos por 16 madres qom incluyeron el uso de remedios caseros, la sanación bíblica/religiosa, la sanación por curanderos y la visita al centro de salud provincial. El itinerario para seguir, por lo general, depende de la caracterización que hace la madre de los síntomas como naturales (con origen biológico) o no naturales (relacionados con brujería). Los diferentes métodos no son necesariamente incompatibles y, muchas veces, se usan como complementarios. Tanto la confianza en la efectividad como el temor a las consecuencias juegan un papel importante en la selección del tratamiento. Estos resultados son de extrema utilidad para mejorar el diálogo entre la comunidad y el centro de salud. Resulta prioritario promover una mejor coordinación entre diferentes agentes de salud en comunidades indígenas en transición.Conclusiones. Los resultados de este estudio permitieron describir los itinerarios terapéuticos elegidos y, consecuentemente, se puso en evidencia la marcada presencia del pluralismo médico en esta comunidad


Introduction. Indigenous peoples are undergoing profound lifestyle changes that affect their health and the way they manage their diseases. The objective of this study was to determine the therapeutic itineraries followed by Qom mothers whenever they perceive their children are sick.Population and methods. The study was done in the Namqom peri-urban community, in the province of Formosa, with a group of mothers with young children interviewed at their houses until achieving saturation. The study followed an exploratory, qualitative design based on a conceptual health belief model.Results. The therapeutic itineraries selected by 16 Qom mothers included using home remedies, biblical/faith healing, healers, and visiting the provincial health center. In general, the itinerary depends on how the mother characterizes disease symptoms: natural (biological cause) or unnatural (sorcery-related). The different methods are not necessarily incompatible and, many times, are used as complementary. Both reliability on effectiveness and fear of consequences play an important role on treatment selection. These results are extremely helpful to improve the dialog between the community and the health center. It is necessary to promote an improved coordination among the different health care agents working in transitioning indigenous communities.Conclusions. The results of this study described selected therapeutic itineraries and, as a consequence, evidenced the strong presence of pluralistic medical systems in this community


Asunto(s)
Humanos , Pueblos Indígenas , Servicios de Salud del Indígena , Terapéutica , Curación por la Fe , Medicina Tradicional , Madres
11.
Washington; Organización Panamericana de la Salud; jul. 15, 2020. 15 p.
No convencional en Español | LILACS | ID: biblio-1103391

RESUMEN

Ante el incremento de casos y defunciones por COVID-19 en comunidades indígenas en las Américas, la Organización Panamericana de la Salud / Organización Mundial de la Salud (OPS/OMS) insta a los Estados Miembros a redoblar esfuerzos para prevenir el avance de la infección en dichas comunidades, así como también para asegurar el acceso a los servicios de atención de salud y fortalecer el manejo adecuado de casos con enfoque intercultural. Al mismo tiempo, la OPS/OMS urge a implementar medidas preventivas para reducir la mortalidad asociada a la COVID-19 en todos los niveles del sistema de salud.


Asunto(s)
Neumonía Viral/epidemiología , Infecciones por Coronavirus/epidemiología , Atención Integral de Salud/organización & administración , Grupos de Población , Pandemias/estadística & datos numéricos , Betacoronavirus , Servicios de Salud del Indígena/organización & administración , Américas/epidemiología
13.
Salud pública Méx ; 62(2): 228-230, mar.-abr. 2020.
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-1366014

RESUMEN

Resumen: El Programa Salud de los Pueblos Indígenas es un eje transversal de la política institucional. Su objetivo es contribuir al bienestar de los pueblos indígenas mediante la investigación de sus necesidades de salud, la formación de personal para su atención y la innovación para el desarrollo de políticas. En este documento se presenta el marco teórico que sustenta este programa, centrado en la determinación estructural de las desigualdades, y menciona las principales líneas de acción en las que se basa para contribuir al desarrollo de políticas y programas, orientados al bienestar de esta población como principal meta.


Abstract: The Health of Indigenous Peoples Program is a transversal axis of institutional policy. Its objective is to contribute to the well-being of indigenous peoples by doing research about their health needs, training human resources for their care, and innovating in policy development. This document presents the program's theoretical framework, which focuses on the structural determination of inequalities. It also describes its main lines of action, which contribute to the development of policies and programs aimed at the well-being of this population.


Asunto(s)
Humanos , Pueblos Indígenas , Educación en Salud , Servicios de Salud del Indígena
14.
Rev. salud pública ; 22(2): e486366, mar.-abr. 2020. tab, graf
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-1127226

RESUMEN

RESUMEN Objetivos Dimensionar la migración humana en la frontera sur entre Colombia y Venezuela (Departamento de Guainía), y caracterizar las condiciones sociales, de acceso y de atención en salud frente a la pandemia de COVID-19. Métodos Estudio mixto, epidemiológico y etnográfico. Se calcularon: tasa de migrantes venezolanos (según Migración Colombia al 31 de diciembre de 2019), acceso efectivo a atención médica y dotación en puestos de salud (según datos recolectados entre junio de 2017 y julio de 2019, en todos los puestos de salud de Guainía, mediante entrevistas semiestructuradas, observación participante y el uso de Google Earth™ y Wikiloc™). Los tiempos medianos se calcularon y graficaron en Stata™. Se describieron dinámicas culturales y de atención en salud a partir del trabajo de campo y de una permanente revisión documental. Resultados Guainía ocupa el puesto 23 en número total de venezolanos, pero es el cuarto departamento en densidad de venezolanos (14,4%). En ausencia del centro de salud de San José, en el río Guainía los tiempos medianos hasta la institución de referencia real son de 8,7 horas en invierno y 12,3 en verano y los casos complejos requieren remisión aérea. En el río Inírida, sin el centro de Chorro Bocón, los tiempos reales son de 11,9 horas en invierno y 16,1 en verano. Solo el 57% de los puestos de salud tenía insumos para manejar infección respiratoria aguda. Conclusiones Ante la llegada de COVID-19 a territorios sur-fronterizos, es necesario fortalecer inmediatamente servicios médicos y de salud pública para evitar elevadas tasas de letalidad.(AU)


ABSTRACT Objectives To size human migration on the southern border between Colombia and Venezuela (Guainía department), and characterize the social, access and health care conditions relevant to the COVID-19 pandemic. Methods Mixed epidemiological and ethnographic study. Rate of Venezuelan migrants was calculated according to Migration Colombia data until December 31st, 2019, also effective access to medical care, and provision of health posts were calculated, with information from each Guainía health post collected from June 2017 to June 2019, through semi-structured interviews, participant observations, Google Earth™ and Wikiloc™. Stata™ was used to calculate and graph median times of effective access. Cultural dynamics and health care conditions were described by the field work information and a permanent documentary review. Results Guainía is the 23rd department, according to the total number of Venezuelans, but the fourth in Venezuelans density (14,4%). In the Guainía river, the median times to the real reference health institution were 8,7 hours in winter and 12,3 in summer, and complex cases require air referrals. In the Inírida river, the median times to the real reference health institution were 11,9 hours in winter and 16,1 in summer. Only 57% of the health posts had supplies for acute respiratory infections. Conclusions Facing COVID-19 in south border territories, it is necessary to immediately strengthen medical and public health services to avoid high fatality rates.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Infraestructura Sanitaria , Infecciones por Coronavirus/epidemiología , Emigración e Inmigración , Acceso Efectivo a los Servicios de Salud/organización & administración , Venezuela/epidemiología , Estudios Epidemiológicos , Colombia/epidemiología , Servicios de Salud del Indígena/organización & administración , Antropología Cultural
19.
Salud Publica Mex ; 62(6): 810-819, 2020. tab
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-1395117

RESUMEN

Resumen: Objetivo: Identificar diferencias en indicadores socioeconómicos, de condiciones de salud y uso de servicios entre la población indígena (PI) y no indígena (PNI) del país. Material y métodos: Estudio trasversal descriptivo con información de la Encuesta Nacional de Salud y Nutrición 2018-19. Resultados: La mayoría de la PI se encuentra en el quintil socioeconómico más bajo y usa menos los servicios de salud. Las mujeres indígenas reportaron un mayor número de hijos, así como atención del parto con parteras. La PI acude por atención médica a las instituciones para población sin seguridad social como primera opción, pero manifiesta menor deseo de regresar a atenderse al mismo lugar. Conclusiones: La PI utiliza menos los servicios de salud. Se configura un panorama epidemiológico de doble carga e inequidad en indicadores de acceso que afecta a la PI. La salud reproductiva es el ámbito donde se observan las mayores desigualdades.


Abstract: Objective: To identify differences in socioeconomic indicators, health conditions and use of services between the indigenous (IP) and non-indigenous population (NIP) of the country. Materials and methods: Descriptive cross-sectional study carried out with information obtained by the 2018-19 National Health and Nutrition Survey. Results: Most IP are in the lowest socioeconomic quintile and they use less health services. Indigenous women reported a higher number of children, as well as childbirth care with midwives. IP go for medical care to institutions for the population without social security as the first option but expressed less desire to return to the same place. Conclusions: IPs use less health services. An epidemiological panorama of double burden and inequity in access indicators that affect IP is configured. Reproductive health is the area where the greatest inequalities are observed.


Asunto(s)
Humanos , Aceptación de la Atención de Salud/etnología , Pueblos Indígenas , Servicios de Salud del Indígena , Encuestas Nutricionales , Estudios Transversales , México
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